São-Tomé, 07 Agos 2024 (STP-Press) – A XVIII equipa médica chinesa promoveu na semana passada, no Hospital Central Dr. Ayres de Menezes, mais uma sessão de formação para mais de 30 cardiologistas e clínicos gerais de todos os centros hospitalares e de saúde do país.

De acordo o chefe da equipa médica chinesa, Zhang Ming, a formação visou melhorar as capacidades de diagnóstico, tratamento e primeiros socorros dos médicos cardiovasculares e clínicos gerais, bem como atribuir competências médicas profissionais no âmbito da instalação no país de uma Unidade de Cuidados Intensivos de Cardiologia(UCIC).

O chefe da equipa médica chinesa e a chefe do Departamento de Medicina Interna do Hospital Central procederam, inicialmente, a apresentação do projecto a toda a equipa médica, e depois os outros especialistas nacionais e chineses fizeram demonstrações sobre as especificações para a utilização de desfibrilhadores e a aplicação da ecocardiograma a cores em doentes com insuficiência cardíaca.

Após a palestra teórica, a equipa médica chinesa utilizou o desfibrilador e o molde de treinamento de ressuscitação cardiopulmonar inteligente, especialmente trazidos da China, para realizar demonstrações de operação padronizadas, tendo orientado a equipa participante, de vez em quando, a se revezar na condução do treinamento prático.

Essa sessão de formação inscreve-se no âmbito do “Projecto de Mecanismo de Cooperação entre Hospitais Homólogos China/África”, que se realiza desde 2022, entre os hospitais centrais de 30 países africanos.

Em Dezembro de 2022, o Hospital Central Dr. Ayres de Menezes foi seleccionado para se tornar um dos “construtores cooperativos”, e tem como aliado o homólogo Hospital da China Ocidental da Universidade de Sichuan.

O hospital Ayres de Menezes é o único no país que conta com especialistas em medicina cardiovascular e enfermarias especializadas, mas, no entanto, devido à falta de equipamentos e de pessoal médico especializado, ainda não dispõe de uma unidade de cuidados intensivos cardiovasculares. Como resultado, os pacientes com doença cardiovascular grave não podem receber resgate e tratamento oportunos.

Fim/RN

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