COP30 – Portugal anuncia projetos de 1,5 milhões de euros para Países da Lusofonia

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São Tome, 13 Nov. 2025 ( STP-Press ) – A ministra do Ambiente e Energia de Portugal, Maria da Graça de Carvalho, anunciou na COP30, em Belém, Brasil, uma verba de 1,5 milhões (de euros) para transparência nas políticas climáticas dos países lusófonos.

“Anunciamos uma verba de 1,5 milhões (de euros) para transparência nas políticas climáticas dos países lusófonos. Portanto, uma rede de capacitação, de troca, de experiências para uma melhor transparência nos inventários, nos financiamentos, como fazer toda a gestão desses dossiers complexos na área do clima,” – disse Maria Graça de Carvalho

Durante a Cimeira dos Líderes, chefes de Estado e Governo, na semana passada, em Belém, o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, prometeu 1 milhão de euros para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, lançado pelo Brasil.

A ministra Maria da Graça de Carvalho lembrou que no primeiro semestre deste ano, Portugal obteve a marca de 80% de geração de energia renovável devido à descabornização da eletricidade.

A chefe da pasta do Ambiente e Energia lembra que o país ainda enfrenta desafios como erosão da costa, falta d’água no sul, e os incêndios florestais, muitos deles criminosos que afetam Portugal a cada verão.

Ao falar sobre as Contribuições Nacionalmente Determinadas, NDC, a ministra afirmou que seu país pretende cumprir o ponto mais ambicioso da meta europeia de redução de 66,5% até 72,5% de emissões que causam o aquecimento global.

Ao ser perguntada sobre a estratégia de conversão de dívidas em ação climática, a ministra Maria da Graça de Carvalho falhou sobre parcerias com Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

“Nós alargamos agora o programa com Cabo Verde que está a decorrer muito bem. Já fizemos o primeiro projeto que é a expansão de uma central fotovoltaica, a expansão na Ilha de Santiago. Já foi acordo na última Cimeira de Portugal e Cabo Verde de expandir como conversão da dívida. Já acordámos fazer o mesmo com São Tomé e Príncipe. Ainda falta implementar para começar o primeiro projeto com São Tomé, mas como Cabo Verde tem funcionado muito bem. E é um exemplo reconhecido, um exemplo inovador de financiamento reconhecido em todo o mundo.”

Fim RN

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