Patrice Trovoada oficializa a circulação da nova Dobra

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Texto: Arcangêlo Dendê    **** Foto: Ricardo Castro

São-Tomé, 03 Jan ( STP-Press) – O primeiro-ministro de São-Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada oficializou a entrada em circulação da nova família de Doras, a nova moeda são-tomense em circulação desde da primeiras horas do dia 1 de Janeiro de 2018, soube-se hoje de fonte oficial.

A cerimónia de oficialização da nova Dobra aconteceu na manhã de segunda-feira com Patrice Trovoada a proceder levantamento numa das caixas automáticas, ATM, na sede do Banco Internacional de São-Tomé e Príncipe na presença de altas individualidades ligadas ao sistema financeiro do País.

Além de ter garantido que a entrada em circulação da nova moeda “vai reforçar a economia do país, o chefe do governo sublinhou que “dá-nos um sinal de modernidade, renovação e de segurança ao nível do sistema financeiro”.

Patrice Trovoada disse tratar-se de um desafio do Banco Central de São Tomé e Príncipe,BCSTP, ao cumprir o programado, enquanto entidade reguladora do mercado financeiro nacional, e “isso reforça a credibilidade do BCSTP” por isso “estamos de parabéns”, justificou.

Patrice Trovoada assegurou também que é preciso fortalecer a economia real e a circulação da nova família de Dobra no primeiro dia do ano se circunscreve a este objectivo económico estabelecido na política do governo.

A Dobra sendo um dos símbolos da soberania nacional, de acordo com a constituição são-tomense, segundo o BCSTP, a introdução da nova família composto por seis notas, sendo 5,00, 10,00 20,00, 50,00, 100,00, 200,00 e cinco moedas, sendo 10 Cêntimos, 20 Cêntimos, 50 Cêntimos, 1,00 e 2,00, justifica-se pelos elevados custos decorrentes da sua frequente emissão, resultante da depreciação verificada nos últimos vinte anos.

Fim/ AD

 

 

 

1 COMENTÁRIO

  1. Com o crescimento de apenas 4% e 5% do PIB nacional, nos anos após advento a democracia a realidade hoje da nossa economia, São Tomé e Príncipe, tal como África, está distantes para a projeção do desenvolvimento sustentável, continuará haver muita pobreza, miséria e fome.Pois para que haja desenvolvimento sustentável condição essencial que o crescimento anual seja de dois dígitos, que a inflação se mantenha no um dígito, de preferência na ordem 1, 2, 3%, mas como produzimos pouco e pouca diversificação da nossas ofertas dos produtos e serviços, juntando a nossa dupla insularidade, isolamento, temos pela frente uma longa caminhada.
    Basta olhar para os números da importação e compararmos com a exportação para termos a noção do déficit da balança comercial e perceber a nossa dependência econômica financeira externa.
    Embora existam céticos nesta matéria, com a aposta somente na produção de cacau jamais iremos lá, é necessário olhar para as pessoas recursos humanos, o mar, o desenvolvimento do setor imobiliário, desenvolver o setor da pequena indústria nacional, seja a culinária, o setor têxteis, agrícola, agrário pecuária, a pesca, o setor energético, o setor do transportes marítimo, terrestres, aéreos, aposta séria nos benefícios do uso e controlo das tecnologias de informação e comunicação a nível social, econômicos e financeiros, etc, etc, sem esquecer a preservação ambiental.
    Definir o que se pretende de facto para o futuro da nossa economia das nossas finanças e sistema financeiro, não obstante as ajudas externas.
    Pois que apesar de sermos um Território/População/Administração de dimensão pequena, podemos conseguimos transformar-nos com políticas ambições certas, de modo atrair investimentos externos, mudanças no paradigma da diversificação econômica e financeira e na divisão do trabalho, aproveitamento da localização geo estratégica que temos, em relação ao bloco em encontramos inserido continental mundial.
    Há que deixar as querelas políticas de lado, e nos organizarmo-nos, como povo, como território, como administração, trabalhar arduamente, para inversão do quadro atual. Pois quantos mais tempo perdemos, menos hipóteses teremos no futuro para o desenvolvimento sustentável.
    Devemos tornar as nossas instituições nacionais fortes, há altura da exigência e desafios emergentes, a nível social, cultural, desportivo, ambientais, político, econômicos e financeiros, a nível local, regional, mundial.

    A normalização das instituições do setor da justiça deve ser a condição sinequanon, para a mudança do paradigma handicap social, cultural, desportivo, ambiental, político, econômicos financeiro em que encontramos mergulhado.

    Urgente necessário por a população a produzir, a classe populacional é jovem o que significa uma mais valia quando formada culta, instruída, quando abrindo oportunidades de afirmação.
    Temos o Turismo, temos o mar, temos a agricultura, a monocultura do cacau jamais deve ser vista somente como produção bruta exportação bruta, há que criar mais valia da transformação, manteiga de cacau, cacau para chocolate, cacau para leite, medicamentos, cremes, esta transformação significara mais valia, quem diz no cacau diz na banana, na mandioca, na coco, na pimenta, na baunilha, no café, etc,…agropecuária, o setor do mar, economia do mar, cluster do mar, as energias renováveis, as tecnologias de informação e comunicação, a extração petrolífera, o setor imobiliário, construção vertical, as rendas que dia podem advir, muitas muitas áreas setores onde somos capazes de mais e melhor, é necessário cooperar sim, mais e melhor… na certeza que muito a fazer e que jamais se faz numa legislatura.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

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