Por :  Manuel Dênde, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press

São Tomé, 14 de Out. 2019 (STP-Press) – Um membro da Direcção da principal unidade sanitária de São Tomé e Príncipe, apelou as autoridades São-tomenses para formação de quadros na área de saúde mental no País.

Cosma Aguiar, Enfermeira e Mestre em saúde mental e que falava à Rádio Nacional em alusão a efeméride, 10 de Outubro, Dia Mundial da saúde Mental disse que o país não dispõe de nenhum médico Psiquiatra.

E que consultas nessa área, segundo ela, é garantida com recurso a cooperação Cubana que envia para São Tomé e Príncipe periodicamente um Médico.

“É verdade que temos o problema de especialistas, e nesse aspecto quero apelar as autoridades do Ministério da Saúde para se preocuparem com a formação de especialistas para área de Psiquiatria”, exortou, pontuando que o enquadramento, tratamento e consultas na área de saúde mental é efectuada com múltiplas dificuldades devido ausência de estruturas técnicas e meios materiais.

Aguiar disse, igualmente, que o quadro sanitária nessa área actualmente tende a agravar-se havendo maior incidência para mulheres e jovens, sustentando que neste momento cerca de 50 pessoas que frequentam a consulta psiquiátrica na Divisão Psiquiatria do Hospital Central Dr. Ayres de Menezes.

Segundo aquela responsável, duas situações tendem a influenciar o quadro problemático de saúde mental no País, o qual se deve, ao consumo de substâncias psico-trópicas e caso de ordem biológica traduzida em situação hereditária.

A propósito, em São Tomé e Príncipe a data de 10 de Outubro comportou acções de carácter humanitário com doentes compreendendo a limpeza e melhoria de tratamento mental em alguns doentes recolhidos em várias artérias da cidade de São Tomé e outros que devidamente enquadrados deslocaram-se a diversas instalações oficiais do País em visitas de contacto com o mundo social e laboral como forma de recuperação destes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a Saúde Mental uma prioridade e defende que a questão não é estritamente um problema de saúde.

A data foi criada em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental (World Federation for Mental Health).

Fim/MD/LM

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