São-Tomé, 01 Jan 2023 (STP-Press)  – O Presidente da República, Carlos Vila Nova, instou todos os são-tomenses a essa necessidade, declarando, citamos; “ninguém tem dúvidas sobre a necessidade premente de se aumentar o nível de coesão social no seio do povo, diminuindo assim as tensões de ordem política, que nos últimos tempos tem, por vezes, tendência de instalar o ódio entre os são-tomenses”.

 Na mensagem do Ano Novo, o Chefe de Estado diz, por isso, que “O ano que ora se inicia [2023] tem, por isso, de ser um ano de maior aproximação entre os são-tomenses e que as ilhas de São Tomé e Príncipe devem continuar a ser um canto do mundo da cultura da paz, trabalho e convivência, onde dá gosto de viver”.   

O Chefe de Estado são-tomense referiu também à questão da “perda de valores da cidadania e família com repercussões, evidente, no aumento da cultura de violência, nomeadamente, contra idosos, mulheres e crianças, como um dos desafios que todos os são-tomenses devem se unir para combater, resgatando os valores tradicionais da nossa sociedade”.  

Quanto ao ano 2022, o Presidente da República diz que foi muito intenso, caracterizado por enormes desafios de foro económico e social, cujos resultados foram ainda agravados pela pandemia do novo coronavirus e da guerra Russia – Ucrania. Carlos Vila lamenta também o facto de ser o ano em que o país perdeu alguns dos seus filhos ilustres, como o antigo Presidente da República, Evaristo de Carvalho, o antigo Presidente da Assembleia Nacional, José Diogo, e ainda o antigo ministro da Saúde e dos Negócios Estrangeiros, Carlos Tiny, entre outras individualidades.    

Fez também alusão aos incidentes de 25 de Novembro, manifestando “grande surpresa e espanto que nos envergonhou a todos, merecendo profunda condenação, consternação e repulsa. Estes acontecimentos marcaram muito negativamente a nossa sociedade, pelo que todos, aguardamos ansiosos pelo seu desfecho com as investigações em curso”.  

O Presidente da República lamenta a perda de vidas, endereça sentidas condolências às famílias enlutadas e rápidas melhores ao Tenente Marcelo, pela coragem e sentido patriótico demonstrado e agradece Portugal pela cooperação nesse processo.  

Outra situação que merece a preocupação do Presidente da República e que segundo o próprio deve merecer também a atenção do Estado, sob pena de comprometer o futuro, é a “expectativa que se ultrapasse de uma vez por todas, as barreiras de ordem infraestruturais que dificultam a aproximação das ilhas, como é o caso das fracas capacidades de ligações marítimas e até aéreas”.  

Fim/RN,MF  

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