São Tomé, 04 Abril 2023 (STP-Press) – A guarda costeira nacional confirmou esta segunda-feira à Rádio Nacional informações sobre o sequestro, “possivelmente”, na quarta-feira, do navio petroleiro dinamarquês, Monjasa Reformer, através do centro regional de informação, CRESMAC, que dava conta de que o navio foi vítima de uma acção de pirataria marítima em Pointe-Noire, República do Congo Brazaville, e que foi localizado na quinta-feira pela marinha francesa ao largo da costa de São Tomé e Príncipe.
Quando interceptados, os piratas abandonaram o navio e levaram uma parte da tripulação. O armador da Monjasa indicou que os tripulantes resgatados estão todos de boa saúde e em segurança num ambiente seguro e a receber a devida atenção após oque considerou de “eventos terríveis”.
Não foram fornecidas informações sobre o número de tripulantes sequestrados nem as suas nacionalidades. “Os nossos pensamentos estão com os membros da tripulação ainda desaparecidos e as suas famílias durante este período difícil”, disse o armador, avançando que está a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades locais, não revelando de que país, para garantir o regresso seguro dos marinheiros sequestrados.
Não houve danos relatados ao navio ou à carga, do Monjasa Reformer, de 135 metros de comprimento. Segundo informações prestadas pelo armador, o navio passou por uma “situação de emergência”, no dia 25 de Março, quando se encontrava a 260 quilómetros a oeste de Pointe-Noire, na República do Congo, e que devido a essa situação a tripulação se refugiou na sala de segurança ou “cidadela”, “de acordo com o protocolo de emergência antipirataria a bordo”.
No momento do incidente a embarcação estava ociosa. A guarda costeira nacional foi informada da ocorrência no dia 30 de Março.
Fim/RN,MF