Primeiro-Ministro pede justiça as acusações de corrupção no caso “Rosema”

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São-Tomé, 07 Dez ( STP-Press ) –  O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada disse esperar que o ministério público e tribunais possam vir a esclarecer as acusações de corrupção no caso judicial da cervejeira “Rosema”, envolvendo o antigo ministro da Justiça, Justino Veiga, o vice presidente do PCD, Delfim Neves e o vice-presidente do MLSTP, Osvaldo Vaz.

“ Espero que o ministério público fará tudo para que esta situação seja devidamente esclarecida” – disse Patrice Trovoada, reagindo a queixa-crime interposta pelo presidente do Tribunal Supremo de Justiça contra o seu ex-assessor Justino Veiga, acusando-o de tentativa de corrupção a dois magistrados judiciais num processo, envolvendo ainda os nomes de Delfim Neves e Osvaldo Vaz.

“Eu não tenho nenhuma razão para duvidar da palavra do Presidente do Tribunal Supremo de Justiça, que diz que houve tentativa de corrupção, entrega de envelopes, por parte do senhor Justino Veiga a mando do senhor Delfim Neves e do senhor Osvaldo Vaz” disse Trovoada sem descorar a presunção da inocência até ao julgamento.

Reagindo as últimas declarações de Delfim Neves sobre o caso, do qual, alegou tratar-se de “uma cabala política” para o denegrir face as eleições de 2018, Patrice Trovoada disse tratar-se de “mais um caso de Delfim Neves, depois do arroz pobre, depois de STP-Trading, depois de 21 milhões que deve ao Banco Equador, depois, depois e depois…”.

“Não é uma questão política”, – disse Patrice Trovoada tendo acrescentado que “ é mais uma manifestação de uma máfia instalada no nosso País e tem uma maneira de actuar que põe em perigo a democracia, a liberdade das pessoas, a segurança e os seus bens… terão que responder”.

Além da queixa movida pelo presidente do Supremo contra o seu antigo assessor Justino Veiga, o administrador da cervejeira, Domingos Monteiro, vulgo “Nino” também interpôs uma queixa-crime contra Justino Veiga, Delfim Neves e Osvaldo Vaz, por alegada tentativa de corrupção que visava a reabertura do processo referente a “Rosema”.

Fim/RN

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